Os cidadãos moçambicanos vão às urnas amanha, 9 de Outubro, exercer o seu direito e expressar a sua opinião por meio de um voto que será determinante para eleger os futuros dirigentes do País pelos próximos cinco anos. Neste sentido, a Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (MOE-UE) garantiu que estão disponíveis 155 observadores, que vão trabalhar em Moçambique no âmbito das sétimas eleições gerais.
Na sua intervenção, a chefe da missão, Laura Ballarín, explicou que durante o processo, a UE irá pautar por uma avaliação profunda de todos os fenómenos observados no terreno, salientando que a campanha eleitoral decorreu num ambiente mais pacífico, em comparação com os períodos anteriores.
“Esta será uma das maiores missões de observação da União Europeia na história. Não legitimamos as eleições, nem validamos resultados, mas trabalhamos conforme os princípios internacionais de imparcialidade”, justificou.
Ballarín argumentou que “as observações no terreno serão vitais para podermos fazer uma avaliação informada e factual do dia da votação. Quero lembrar que fazemos observações rigorosas e exaustivas com base em critérios técnicos”.
A responsável sublinhou que a equipa principal da missão “permanecerá no País até o final do processo”, reforçando que o grupo de observadores é composto também por diplomatas que deverão chegar a Moçambique nas próximas horas.
“Os observadores de curto prazo passaram por um curso de treino de dois dias com os nossos especialistas eleitorais e serão distribuídos em equipas de dois por todo o País”, acrescentou.
Concorrem à Presidência da República, Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), Ossufo Momade, apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Lutero Simango, pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), e Venâncio Mondlane, ex-membro e ex-deputado da Renamo, apoiado pelo Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), movimento sem representação parlamentar.