A unidade zimbabueana da Sinomine Resource Group Co. – grupo mineiro global – planeia construir uma refinaria de lítio no valor de 500 milhões de dólares entre os próximos três a cinco anos, apesar de a empresa estar actualmente a perder dinheiro devido aos fracos preços do metal.
“Temos de pedir empréstimos ao mercado e aos investidores”, afirmou Xuedong Gong, director-geral da filial Bikita Minerals (maior mina de lítio do país), numa entrevista. “Não temos muito dinheiro”, acrescentou.
A Sinomine é uma das várias empresas de mineração chinesas que entraram no Zimbabué quando um pico nos preços do lítio durante 2021 e 2022 alimentou uma onda de transacções, transformando rapidamente o país num produtor significativo do metal da bateria. O Governo do Presidente Emmerson Mnangagwa exortou os investidores a irem além da exportação de minério de lítio ou concentrado, realizando mais processamento no mercado interno.
Embora os preços à vista do lítio tenham caído quase 90% nos últimos dois anos, as empresas chinesas continuam a procurar matéria-prima para a indústria de baterias recarregáveis no seu país – apostando que os preços recuperarão quando os excedentes de produção cederem lugar a eventuais desequilíbrios.
Fonte: Minning.com