A Comissão Nacional de Eleições (CNE) fez saber que não dispõe de meios aéreos para transportar os Membros das Mesas de Voto (MMV) e materiais sensíveis necessários para auxiliar no processo de votação que terá lugar no dia 9 de Outubro, no âmbito das sétimas eleições gerais.
“De momento, pedimos meios aéreos para podermos transportar os MMV que irão trabalhar no dia votação e prevemos que os mesmos cheguem quando faltarem poucos dias para a realização das eleições”, explicou o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica.
O responsável sublinhou que a entidade está preocupada com a situação de segurança nas zonas-alvo de ataques terroristas ao longo da província de Cabo Delgado. “Acreditamos que vamos poder ter eleições nesses locais. Esperamos que as Forças de Defesa e Segurança garantam as condições necessárias para que o processo decorra sem sobressaltos”, argumentou.
Falando numa conferência de Imprensa, Cuinica disse que os órgãos eleitorais estão já a inspeccionar os materiais de votação que serão usados nos distritos para conferir a transparência das actividades.
Segundo dados avançados pela Comissão Nacional de Eleições, mais de 17 milhões de eleitores estão inscritos para votar, incluindo 333,8 mil recenseados no estrangeiro, sendo que foram formados 184,3 mil MMV que deverão servir 26,3 mil mesas de votação que estão disponíveis.
Concorrem à Presidência da República Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), Ossufo Momade, apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Lutero Simango, pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), e Venâncio Mondlane, ex-membro e ex-deputado da Renamo, apoiado pelo Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), movimento sem representação parlamentar.