As páginas oficiais da Comissão Nacional de Eleições (CNE) foram alvo de um ataque cibernético na manhã deste sabádo (28), a poucos dias da realização das eleições gerais, agendadas para 9 de Outubro.
O órgão confirmou o incidente num comunicado, assegurando que já recuperou o controlo das plataformas e que está a reforçar os mecanismos de segurança para prevenir novos ataques, informou a Lusa.
De acordo com a CNE, o ataque ocorreu durante as primeiras horas da manhã, mas as “consequências ainda estão por apurar”, não sendo avançados detalhes sobre possíveis compromissos de dados ou interrupção dos serviços online. O ataque ocorre numa altura crítica, com o fecho da campanha eleitoral previsto para a próxima semana.
Os órgãos eleitorais garantem que estão a tomar medidas para assegurar que a infra-estrutura digital permaneça segura até ao final do processo eleitoral, essencial para a transparência e integridade das eleições.
Moçambique realizará as suas sétimas eleições presidenciais, legislativas e provinciais, com mais de 17 milhões de eleitores inscritos, dos quais 333 839 recenseados no estrangeiro. Entre os candidatos à presidência estão Daniel Chapo, da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), Ossufo Momade, da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Lutero Simango, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), e Venâncio Mondlane, pelo partido Podemos.