A empresa petroquímica sul-africana Sasol e a empresa estatal de electricidade Eskom afirmaram esta sexta-feira (20) que tinham concordado em explorar conjuntamente as formas como o país poderia utilizar o gás natural liquefeito (GNL).
Como os dois maiores utilizadores de carvão do país, a Sasol e a Eskom são grandes poluidores e, por isso, são fundamentais para os esforços do país na transição para fontes de energia mais limpas.
A Eskom espera tirar partido de uma recente melhoria do desempenho das suas centrais, após anos de imposição de medidas de controlo da energia.
“A colaboração visa determinar os volumes potenciais de que a África do Sul necessita para estabelecer um mercado de importação de GNL viável, juntamente com as infra-estruturas necessárias, e será facilitada pelas relações entre Governos, sempre que necessário”, declararam as duas empresas num comunicado.
“Esta iniciativa centra-se na utilização do gás para a produção de energia, a fim de fornecer electricidade de base essencial e de posicionar o gás como um factor essencial da reindustrialização”, acrescentaram.
Questionado numa conferência de imprensa sobre quais os governos que a África do Sul poderia abordar para obter GNL, o ministro da Electricidade e Energia, Kgosientsho Ramokgopa, referiu que o Qatar estava perto do topo da lista.
“O Qatar está no topo da cadeia alimentar devido às relações históricas que a Sasol mantém com o país e também à quantidade de reservas que possuem”, sublinhou Kgosientsho Ramokgopa.
A Sasol e a Eskom não adiantaram nem prazos específicos nem potenciais projectos conjuntos.
Fonte: Reuters