O Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastres (INGD) fez saber que está a investir em acções preventivas face às mudanças climáticas que afectam o mundo, sobretudo Moçambique, que nos últimos tempos já registou vários ciclones, seca e inundações que afectaram diversas famílias em todas as regiões do País.
De acordo com a instituição, as iniciativas ajudaram a prevenir mais de 13 mil famílias da insegurança alimentar, proporcionando meios de subsistência, e evitaram a deslocação de bens e pessoas para outras áreas.
“Os trabalhos estiveram centrados na componente de fornecimento de água e saneamento adequado, insumos agrícolas e pecuários para minimizar o impacto da seca de forma atempada nas comunidades dos distritos de Caia e Chemba, na província de Sofala”, descreveu o representante do INGD, Paulo Tomás.
O responsável sublinhou que para a época chuvosa 2024-25, está em curso em todo o País um processo de desenvolvimento de procedimentos operacionais e planos específicos de acções antecipadas à seca, cheias, ciclones e cólera.
“A época chuvosa passada foi caracterizada por pouca precipitação nas zonas sul e centro do País, mas que causou insegurança alimentar em mais de dois milhões de famílias, das quais 510 mil ainda precisam de assistência humanitária imediata”, frisou.
Tomás acrescentou que o INGD está a assistir as referidas famílias, com a ajuda do Programa Alimentar Mundial (PAM), tendo exortado os demais parceiros a serem proactivos para que menos danos sejam registados.
“As províncias de Inhambane, Gaza, Sofala e Tete apresentam casos alarmantes de seca; há nove distritos que estão completamente devastados e sentimos que o número de afectados pode aumentar”, explicou Luísa Meque, presidente da entidade.