O Governo de Angola está a negociar com os Estados Unidos da América (EUA) acolher, no próximo ano, a cimeira de líderes empresariais norte-americanos que investem em África, noticia o jornal ECO.
“Angola está em conversações para albergar a maior reunião de empresários norte-americanos em África, com o Presidente João Lourenço a procurar aprofundar os laços com os EUA e chamar a atenção global para o seu país em 2025”, adianta o jornal económico digital.
O Eco adianta que não há ainda confirmação oficial, já que nenhuma das partes se quis pronunciar oficialmente, mas cita várias fontes próximas do processo que garantem que este país da África Austral já está escolhido para suceder ao Botsuana, que acolheu a reunião de 2023.
“O interesse do líder angolano em acolher os empresários norte-americanos é notório desde que participou no fórum empresarial deste ano em Dallas, sendo um dos cinco chefes de Estado africanos que participou no evento”, lê-se ainda na notícia, que refere igualmente que Angola deverá ter a presidência da União Africana em 2025.
“Ter a presidência da União Africana, 50 anos de independência, acolher o Conselho Corporativo sobre África, tudo isto é um marco importante na jornada de Angola”, comentou o antigo vice-secretário Estado adjunto, Witney Schneidman, apresentado como tendo “profundas ligações a Angola”.
Na visita àquele país, em Janeiro, o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken afirmou ao Presidente angolano, João Lourenço, que “a relação é mais forte, é mais consequente e é mais abrangente do que em qualquer ponto da amizade (dos dois países) em 30 anos”.
A reaproximação do relacionamento entre os dois países nota-se também no campo económico, com os EUA a terem investido, através do banco de exportações e importações, mais de 900 milhões de dólares, em duas centrais fotovoltaicas solares, o maior investimento norte-americano em energias renováveis no continente, e mais várias centenas de milhares de dólares no âmbito do Corredor do Lobito, que liga a costa de Angola às minas na Zâmbia e na República Democrática do Congo.

































































