O petróleo está a corrigir perdas registadas na última semana, depois de ter encerrado no valor mais baixo em três anos. O crude tem sido extremamente pressionado pela queda na procura mundial, pelos sinais de fraca vitalidade das principais economias do globo e pela provável retoma de produção na Líbia – e nem a decisão da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e aliados em adiar o aumento de produção por dois meses conseguiu tirar esta matéria-prima de uma trajectória negativa na semana passada.
O West Texas Intermediate (WTI) – de referência para os EUA – avança 1,08%, para os 68,40 dólares por barril. Já o Brent, que serve de referência para o continente europeu, sobe 1,01%, para os 71,78 dólares por barril.
Os investidores estão a preparar-se para uma semana recheada de dados sobre o mercado do crude, com a OPEP a publicar o seu relatório mensal na terça-feira (10). Também esta semana acontece a “Asia Pacific Petroleum Conference”, um grande encontro do sector, onde os investidores vão estar à procura de pistas sobre o futuro da procura desta matéria-prima a nível mundial.
Esta recuperação, embora modesta, acontece apesar da decisão da Arábia Saudita de reduzir os preços da exportação de petróleo para o mercado asiático, reflectindo as fracas perspectivas de procura de crude.