Um grupo de investigadores do Sandia National Laboratories, nos Estados Unidos, conseguiu miniaturizar um sistema laser tipicamente do tamanho de um frigorífico, para executar uma técnica de detecção chamada interferometria atómica.
De acordo com o portal Live Science, a interferometria atómica explora o comportamento ondulatório dos electrões para medir a aceleração, rotação e velocidade angular, com precisão, permitindo aos utilizadores destas bússolas determinar a localização exacta sem recorrer ao GPS – que, muitas vezes, falha por precisar da transmissão contínua de sinais entre dispositivos e satélites.
Ao contrário de um laser, que emite um feixe de luz, um interferómetro de átomos emite um feixe de átomos super-frios e utiliza a luz em vez de espelhos para manipular esse feixe.
Originalmente, os seis interferómetros de átomos necessários para fazer uma bússola quântica enchiam uma pequena casa. Mas os cientistas conseguiram reduzi-los significativamente.
Apesar destes avanços, as bússolas quânticas ainda não estão prontas para o mercado. Os investigadores continuam a trabalhar na miniaturização e integração de todos os componentes num único chip, além de reforçar o sistema contra vibrações, choques e radiação.
Quando concluída, esta tecnologia poderá revolucionar a navegação em áreas sem cobertura GPS ou em situações onde os sinais de GPS estejam bloqueados.