A Montepuez Ruby Mining (MRM) foi distinguida pelo Governo como o segundo maior exportador do sector mineiro do País durante a 59.ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM). Esta é a segunda vez consecutiva que a MRM recebe esta distinção, destacando o seu papel relevante na economia nacional, de acordo com um comunicado da empresa.
“Durante o ano económico de 2023, a MRM exportou 1,3 milhão de quilates de rubis, gerando um rendimento de 13,7 mil milhões de meticais (151,3 milhões de dólares) através de leilões. Todos os rendimentos foram integralmente repatriados para o País, assegurando o pagamento justo dos impostos ao Estado”, lê-se no documento.
Milcon Chichume, gestor de relações públicas da mineradora, afirmou que “este prémio é o resultado de um intenso trabalho realizado pela MRM e pela Gemfields para promover a transparência, que privilegia a participação do Governo em todas as fases do seu processo, desde a produção até ao leilão. Somos encorajados a permanecer transparentes com todas as partes interessadas”.
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A distinção foi entregue numa cerimónia pública organizada pelo Ministério da Indústria e Comércio, no âmbito da FACIM 2024. O comunicado da MRM sublinha que “este prémio reforça o contributo significativo da empresa para a economia nacional, não apenas através de exportações substanciais, mas também pelo impacto directo nas receitas fiscais de Moçambique”.
“Este prémio é o resultado de um intenso trabalho realizado pela MRM e pela Gemfields para promover a transparência, que privilegia a participação do Governo em todas as fases do seu processo, desde a produção até ao leilão. Somos encorajados a permanecer transparentes com todas as partes interessadas”
O documento informa ainda que a empresa está a preparar-se para expandir a sua produção com a entrada em funcionamento de uma nova planta de processamento no segundo semestre de 2025.
“Com este investimento, a MRM espera triplicar a sua capacidade de tratamento de material mineralizado, passando de 200 para 600 toneladas por hora, o que permitirá aumentar a produção e exportação de rubis, bem como criar novos postos de trabalho, fortalecendo a sua contribuição para o desenvolvimento económico de Moçambique”, lê-se na nota.
Além disso, de acordo com o “Factor G para os Recursos Naturais, que mede a percentagem da receita que uma empresa de recursos naturais paga ao País anfitrião em impostos primários e directos, a MRM canalizou 24% das suas receitas até à data. Este indicador, conforme destaca o comunicado, reflecte o compromisso da empresa em apoiar a economia local e promover uma exploração responsável e sustentável dos recursos naturais.
A 59.ª edição da FACIM, que começou a 26 de Agosto e termina no próximo dia 1 de Setembro, tem como lema “Industrialização: Inovação e Diversificação da Economia Nacional”.
