A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), uma das maiores produtoras independentes de energia da África Austral, foi distinguida como “maior exportadora para a SADC” pelo Ministério da Indústria e Comércio.
A distinção foi atribuída durante a cerimónia de abertura da 59.ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), realizada na segunda-feira (26), e presidida pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, que sublinhou a relevância deste reconhecimento para o desenvolvimento económico do País.
De acordo com um comunicado da HCB, a distinção tem um “simbolismo bastante importante para o conselho de administração e para os colaboradores”, representando um reconhecimento do “papel estratégico e estruturante que a empresa desempenha na economia de Moçambique”, e “muito nos encoraja” a prosseguir com os esforços na produção e exportação de energia.
De acordo com a informação, os dados apresentados pela HCB indicam que a empresa gerou receitas anuais de cerca de 36,3 mil milhões de meticais (500 milhões de dólares) em 2023. No primeiro semestre de 2024, as receitas atingiram aproximadamente 21,8 mil milhões de meticais (300 milhões de dólares), o que, segundo a empresa, “certamente irá influenciar o nível do nosso contributo em impostos, taxas e dividendos para Moçambique, que têm sido dos maiores do sector empresarial do Estado”.
A HCB destacou ainda o seu papel crucial na captação de divisas para Moçambique, posicionando-se como “um actor preponderante para a estabilidade da balança de pagamentos” do País. O comunicado informa também que a empresa está a preparar o seu plano estratégico para o período 2025-2034, com enfoque na “diversificação, expansão e crescimento das suas capacidades produtivas para 4 mil MW”, visando consolidar a sua posição no sector energético e contribuir para transformar Moçambique “num hub energético regional”.
A 59.ª edição da FACIM, que decorre de 26 de Agosto a 1 de Setembro, tem como lema “Industrialização: Inovação e Diversificação da Economia Nacional”. A HCB participa no evento com stands em dois pavilhões distintos: um no sector empresarial do Estado e outro no Ministério dos Recursos Minerais e Energia, reforçando a sua presença e importância no contexto empresarial e económico de Moçambique.
Este reconhecimento na FACIM 2024 sublinha a importância estratégica da Hidroeléctrica de Cahora Bassa para a economia moçambicana e para a região da SADC, reforçando o seu papel como um dos principais pilares de exportação e desenvolvimento energético do País.