A Confederação das Associações Económicas (CTA) garantiu que vai pagar integralmente a dívida de 24,3 milhões de meticais que tem com a Construtora do Mondego.
Na altura, os juízes desembargadores da 1.ª secção cível de recurso do Tribunal Judicial da cidade de Maputo julgaram improcedente o recurso apresentado pela Confederação, mantendo a decisão da primeira instância, “onde fixam, como valor total da condenação, a quantia de 24,3 milhões de meticais”.
Diante deste cenário, a CTA submeteu um recurso no Tribunal Supremo para evitar a penhora do seu edifício e o bloqueio das suas contas, secundando que, enquanto aguarda pela decisão, vai avançar com o pagamento dos valores.
“Considerando que o processo executivo tem sido conduzido de forma prejudicial aos interesses da CTA, que já apresentou um incidente de prestação de caução para suspender a execução, a direcção da CTA, enquanto aguarda a decisão do Tribunal Supremo, deliberou pelo pagamento do valor peticionado pelo Grupo Mondego”, justificou através de um comunicado publicada nesta quarta-feira, 14 de Agosto.
“É essencial esclarecer ao público que, ao contrário do que tem sido veiculado nas redes sociais e na media, o acordo firmado com a Mondego, em Maio de 2017, dias antes das eleições, previa que os imóveis fossem construídos sob o conceito de ‘chave na mão’. Dessa forma, a CTA conseguiria um financiamento para liquidar o valor acordado para a construção do imóvel. No entanto, quatro meses antes tinha havido um pagamento que violou o espírito acordado em relação ao contrato”, explicou.