A empresa de exploração de pedras preciosas Gemfields registou um total de receitas de 7,6 mil milhões de meticais (121 milhões de dólares) resultantes de leilões, no período de seis meses terminado em 30 de Junho, com a procura de esmeraldas e rubis em bruto a manter-se robusta.
Segundo um artigo publicado na sexta-feira, 29 de Julho, pelo portal de notícias Engineering News, nos seus resultados intercalares, a empresa afirmou que a construção de uma segunda fábrica de processamento na sua mina de rubis de Montepuez, detida a 75%, em Moçambique, continua dentro do orçamento e no caminho certo para ser concluída até ao final do primeiro semestre do próximo ano.
Entretanto, na mina de esmeraldas de Kagem, detida a 75% pela Gemfields, na Zâmbia, a modernização de uma fábrica está concluída e a funcionar a uma taxa de processamento mais elevada.
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Segundo o portal, a empresa reportou uma posição de dívida líquida de 2,8 mil milhões de meticais (44,4 milhões de dólares) para o período de seis meses antes dos recebíveis do leilão de 4,1 mil milhões de meticais (65,5 milhões de dólares), observando que tal se deveu ao facto de continuar a investir no seu plano de despesas de capital, financiado através de uma mistura de reservas de caixa e aumento da dívida.
A Gemfields também destacou que 632 milhões de meticais (dez milhões de dólares) foram devolvidos aos accionistas até este momento.
A empresa de exploração de pedras preciosas Gemfields registou um total de receitas de 7,6 mil milhões de meticais (121 milhões de dólares) resultantes de leilões, para o período de seis meses terminado em 30 de Junho, com a procura de esmeraldas e rubis em bruto a manter-se robusta
Gemfields
No mês de Junho, o DE informou que a empresa Gemfields revelou o registo de receitas totais de 4,3 mil milhões de meticais (68,7 milhões de dólares) no leilão que aconteceu no mesmo mês, envolvendo rubis brutos de qualidade mista, extraídos na mina da Montepuez Ruby Mining (MRM), na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique.
Na altura, a empresa comunicou que 94 dos 97 lotes disponibilizados foram vendidos, correspondendo a 97% de satisfação, tendo sido fixado o preço médio por quilate de 316,9 dólares (19,9 mil meticais), acrescentando que “o produto do leilão será integralmente repatriado para a MRM com todos os ‘royalties’ devidos ao Governo de Moçambique”.
