Os oito municípios da província de Nampula, a mais populosa do País, apontam a fraca fluidez de fundos alocados pelo Estado como impedimento para a realização plena de actividades de grande vulto que constam dos seus programas de governação, informou esta segunda-feira, 15 de Julho, a Agência de Informação de Moçambique.
Segundo o órgão, esta é uma das conclusões apresentadas no sábado passado, no final da 21.ª reunião dos edis para a avaliação dos primeiros cem dias de governação.
No encontro, de acordo com o comunicado apresentado à imprensa, foi abordado o tema da transferência de algumas actividades públicas exercidas no território municipalizado e a necessidade de respeitar, com rigor, os requisitos plasmados na lei.
Em declarações aos jornalistas, o edil de Nacala, Faruk Nuro, anotou que, apesar das dificuldades económicas, há realizações significativas que podem ser constatadas. “Temos o desafio financeiro, porque nada se faz sem dinheiro”, afirmou.
Particularizando o que está a acontecer na cidade portuária de Nacala, Faruk Nuro destacou o combate à erosão e recolha de lixo. “Temos o combate contra a erosão, remoção do lixo e a reabilitação das ruas para eliminarmos os buracos. Temos recebido o Fundo de Compensação Autárquica com as receitas locais para fazer face aos desafios”, enumerou.
O edil revelou ainda que estão em construção, em Nacala, duas mil residências para acomodar as famílias que vivem em locais onde a erosão é crítica, num projecto financiado pelo Banco Mundial.