Moçambique lidera a lista de países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) com os preços mais baixos de dados móveis, de acordo com um estudo da Statista, uma plataforma alemã especializada em dados.
Segundo a avaliação, divulgada nesta sexta-feira, 5 de Julho, pelo jornal notícias, os preços médios para 1 GB de dados móveis nos países da SADC seguem a seguinte ordem decrescente: Angola – 1,01 dólar; Botsuana – 1,99 dólar; Comores – 2,18 dólar; Essuatíni – 1,26 dólar; Lesoto – 1,96 dólar; Madagáscar – 0,78 dólar; Maláui – 0,38 dólar; Maurícias – 0,67 dólar; Namíbia – 1,20 dólar; Seicheles – 5,43 dólar; África do Sul – 1,81 dólar; Tanzânia – 0,82 dólar; e Moçambique apresenta, com as recentes mudanças de preço, uma média de 0,45 dólar, o equivalente a 28 meticais.
“As empresas de telecomunicações locais, incluindo a Tmcel, Vodacom e Movitel, reduziram os seus preços em resposta a incentivos regulatórios para aumentar a concorrência. Essas medidas não apenas tornaram os dados móveis mais acessíveis, mas também expandiram o acesso à Internet para uma parcela maior da população”, avançou.
O documento revelou que a queda nos preços é vista como um catalisador económico e social significativo no País, visto que a acessibilidade à Internet a preços mais baixos é crucial para sectores como educação, negócios, saúde e serviços governamentais. Além disso, promove o crescimento de startups digitais e a inovação, contribuindo para a criação de empregos e diversificação económica.
“À medida que Moçambique continua a investir em infra-estrutura digital e expande a cobertura de rede, prevê-se um futuro promissor para avanços adicionais em conectividade. O País está a consolidar-se como um líder regional em acessibilidade de dados, um factor-chave para impulsionar uma economia digital mais robusta”, descreveu.
O estudo destacou ainda que o sucesso de Moçambique na redução dos preços dos dados reflecte uma abordagem visionária em tecnologia e desenvolvimento. Com o apoio contínuo dos sectores público e privado, o País está bem posicionado para aproveitar plenamente a conectividade digital como um pilar essencial para o progresso sócioeconómico.