O primeiro-ministro Adriano Maleiane participa, a partir desta segunda-feira, 29 de Abril, na 3.ª edição da Cimeira da Associação Internacional de Desenvolvimento (International Development Association – IDA, em inglês) que terá lugar na cidade de Nairóbi, no Quénia.
De acordo com uma nota divulgada pela Agência de Informação de Moçambique (AIM), o governante estará no evento em representação do Presidente da República, Filipe Nyusi.
A ocasião tem como propósito debater o processo de investimento financeiro no quadro dos programas implementados pela IDA.
“No encontro, as partes vão procurar traçar estratégias para melhor responder aos desafios do desenvolvimento económico dos países mais necessitados, e estudar mecanismos para atrair mais financiamento para os projectos estruturantes, cuja implementação contribuirá sobremaneira para a promoção do bem-estar social nos países africanos”, descreveu o comunicado.
No evento, serão abordadas matérias relativas aos “desafios decorrentes das mudanças climáticas, à geração de emprego para a juventude, à melhoria das condições de vida das pessoas em situação de fragilidade, conflito e violência, aos sistemas fiscais na promoção do desenvolvimento sustentável, à digitalização e ao acesso universal à energia”, acrescentou.
Para além de Maleiane, integram também a delegação o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel Gonçalves, e o alto-comissário da República de Moçambique em Nairóbi, Jerónimo Chivavi.
O que é a Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA)
A Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA, sigla em inglês) é o organismo do Banco Mundial que fornece empréstimos sem juros e subsídios aos países mais pobres. Foi criada em 24 de Setembro de 1960, e as suas intervenções visam apoiar o crescimento económico, reduzir a pobreza e melhorar as condições de vida das populações.
O artigo 1.º do seu Convénio Constitutivo refere que os objectivos da Associação são promover o desenvolvimento económico, aumentar a produtividade e assim elevar o nível de vida nas regiões menos desenvolvidas do mundo.
Os empréstimos da IDA são de longo prazo e sem juros. Permitem financiar programas que reforçam as políticas, as instituições, as infra-estruturas e o capital humano para que os países possam desenvolver-se de maneira equitativa e ecologicamente sustentável. Os subsídios são destinados aos países pobres vulneráveis ao endividamento excessivo ou com surtos de HIV/SIDA, ou ainda atingidos por catástrofes naturais.