O Fundo Monetário Internacional define a balança de bagamentos (BP) como “um estado estatístico que resume as transacções entre residentes e não residentes durante um determinado período. Inclui a conta de bens e serviços, de receitas primárias, secundárias, a conta de capital e a conta financeira”.
De acordo com o portal Sage, a balança de pagamentos não abrange pagamentos, mas transacções entre residentes e não residentes de um país. Entre outras, estão a aquisição de um direito ou de uma obrigação, mas não o momento em que ocorre a cobrança ou o pagamento.
Balança de pagamentos: a rubrica dupla
À semelhança de qualquer outro documento contabilístico, é utilizada a fórmula “rubrica dupla” na balança de pagamentos. Afinal, qualquer intercâmbio entre um país e o resto do mundo envolve dois fluxos de valor que têm de ser registados. E são incluídos na balança de pagamentos.
Através da técnica de rubrica dupla, cada transacção realizada produz um crédito e um débito pela mesma quantidade, de modo que o resultado do documento deve ser igual a zero (despesas = receitas; saídas = entradas). Ou seja, não pode haver excedente nem défice.
As operações incluídas nas “Despesas” devem ter uma contrapartida contabilística nas “Receitas” e vice-versa.
Em suma, a balança de pagamentos é o instrumento que identifica a situação económica de um país em relação aos restantes, e deve estar sempre em equilíbrio, depois de incluídos todos os pagamentos.