Os riscos financeiros são aqueles em que o resultado de um acontecimento pode ser medido em termos monetários.
As perdas podem ser avaliadas e um valor monetário adequado pode ser atribuído às mesmas.
Veja a baixo os exemplos mais comuns:
Danos materiais à propriedade decorrentes de um evento
- Consideram-se os danos a um navio ou mesmo o naufrágio devido a um ciclone;
- Os danos causados a um automóvel, devido a um acidente rodoviário (podem ser de natureza parcial ou total) ou os danos ao stock ou máquinas;
- Roubo de bens, que podem ser motocicletas, automóveis, máquinas, itens de uso doméstico ou até mesmo dinheiro;
- Perda de lucro de um negócio devido a um incêndio que danificou a propriedade material;
- Lesões pessoais devido a acidentes industriais, rodoviários ou outros, resultando em custos médicos ou sentenças judiciais;
- A morte de um “chefe de família”, etc.
Todas estas perdas, ou seja, o resultado de acontecimentos imprevistos e desfavoráveis, podem ser medidas em termos monetários. Elas podem ser substituídas, repostas ou reparadas, ou mesmo um apoio financeiro razoável correspondente (em caso de morte) pode ser pensado.
Todos estes riscos financeiros são considerados seguráveis e são, de facto, os principais assuntos do seguro.
Os riscos não financeiros são aqueles cujo resultado não pode ser medido em termos monetários.
Pode haver uma escolha errada ou uma decisão errada que dêem origem a um possível desconforto, aversão ou constrangimento, mas que não seja capaz de avaliação em termos monetários.
Exemplos podem ser:
- Escolha de um carro, a sua marca, cor, etc;
- Selecção de um menu de restaurante;
- Escolha de uma carreira;
- Escolha da noiva/noivo;
- Escolha de publicidade, entre outros.
Dado que o resultado não pode ser avaliado em termos monetários, estes riscos não financeiros são considerados inseguráveis.
Fonte: iEduNote