O Facebook lançou, recentemente, uma nova funcionalidade denominada Link History ou Histórico de Ligações, que permite o rastreio dos sites visitados pelos utilizadores e suscitou algumas preocupações sobre a privacidade devido à expansão da recolha de dados.
De acordo com informações do site Tudo Celular, esta configuração vem activada por padrão, mas pode ser desactivada se o utilizador assim o desejar, e os dados recolhidos são utilizados para direccionar anúncios personalizados para os utilizadores da rede social da Meta.
Quando se clica numa hiperligação nos aplicativos do Facebook ou do Instagram, por exemplo, o site é carregado num navegador interno em vez do navegador predefinido do dispositivo. Com este mecanismo, a Meta consegue extrair dados sobre a forma como cada pessoa utiliza o site.
Recentemente, o Facebook foi acusado de introduzir código JavaScript nos sites visitados, para que a Meta pudesse monitorizar de perto todas as interacções dos utilizadores, incluindo as palavras digitadas, o que é tocado e até as palavras-passe introduzidas.
O Facebook sempre rastreou os links em que os utilizadores clicam. No entanto, a rede social está agora a oferecer uma opção de controlo mais directa para este tipo de prática. Isso acontece depois de várias polêmicas envolvendo a empresa e os dados das pessoas.
Com esta nova opção, a Meta está a pedir permissão para efectuar um rastreio que já é feito há mais de uma década. No entanto, esta configuração visa dar aos utilizadores uma sensação de privacidade com os seus dados.
A empresa salientou que a “funcionalidade” está a ser implementada gradualmente, pelo que poderá não a ver ainda.