O Conselho de Administração da empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) afastou os directores de operações, técnico e comercial, alegando a reestruturação em curso da companhia, a necessidade de “criar maior dinamismo” e promover a “melhoria contínua”.
Segundo duas ordens de serviço a que a Lusa teve acesso, a decisão foi tomada nesta segunda-feira, 20 de Novembro, em reunião extraordinária do Conselho de Administração, sendo afastados, com efeitos imediatos, Hilário Tembe, director de operações, substituído por Alexandre Barradas, Pascoal Bernardo, director técnico, substituído por Agira Nhabanga, e Maria Luísa Ferreira, directora comercial, substituída por Firmino Naftal.
Em Abril, a empresa sul-africana Fly Modern Ark (FMA) assumiu a gestão da LAM, avançando com um processo de revitalização da companhia aérea estatal moçambicana.
Anteriormente, o ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, avançou que o objectivo desta gestão é tornar a LAM numa companhia “respeitada”, pois, “ainda não chegámos lá, mas os passos que foram dados de Abril até aqui são de louvar e penso que a transformação e a mudança estão a ir na direcção que gostaríamos de ver”.
Num encontro, Theunis Crous afirmou que os antigos gestores da LAM “geriam a companhia como queriam”, escusando-se a revelar se estes casos foram ou não participados às autoridades competentes, como a Procuradoria-Geral da República (PGR).