Nas finanças pessoais, como em qualquer esfera das nossas vidas, existe uma lista quase infinita de erros possíveis de serem cometidos. Neste artigo, destacamos cinco de muitos outros possíveis, mas cuja resolução está ao nosso alcance.
Demasiadas subscrições
As tentações nesta era digital são imensas e, com serviços como o Spotify e o Netflix (por exemplo), resistir a serviços que implicam uma mensalidade torna-se cada vez mais difícil. Individualmente não criarão prejuízo na sua conta bancária, mas juntos podem constituir uma boa fatia do seu rendimento mensal a abandonar a sua conta.
Analise bem as suas subscrições e pondere terminar aquelas que considera não fazerem sentido em ser mantidas. Uma boa opção de manter grande parte das suas subscrições de serviços (no caso do Spotify e do Netflix), é optar por um plano familiar, que pode perfeitamente fazer até com amigos ou colegas de trabalho (convém ler os termos e condições de cada serviço para saber se pode partilhar a sua conta ou licença com outras pessoas que não morem consigo na mesma habitação).
Não conhecer os seus hábitos financeiros
Conhecer os seus hábitos financeiros não significa saber apenas o saldo da sua conta bancária, mas sim saber em que gasta mais, onde poderia fazer cortes significativos em categorias em que gasta mais dinheiro desnecessariamente, etc.
Não ter um fundo de emergência
Um fundo de emergência é capaz de o salvar do stress financeiro sempre que aparece alguma despesa inesperada, como uma avaria no carro, reparações necessárias e urgentes em casa ou até um problema de saúde.
O ideal seria que conseguisse poupar 10% do seu rendimento todos os meses, mas qualquer poupança é um bom começo.
Se tem essa possibilidade e gostaria de facilitar a tarefa de poupar, pode recorrer à poupança automática, que fará a transferência da sua conta para a do seu fundo de emergência de forma automática todos os meses.
Abusar do (mau) crédito
O crédito pode ser um bom aliado quando usado de forma responsável. Num mundo ideal, não precisaríamos de recorrer a créditos, mas uma vez que as circunstâncias nem sempre estão a nosso favor, por vezes é a única alternativa de que dispomos.
Porém, antes de submetermos um pedido de crédito pessoal (por exemplo), temos de fazer uma auto-reflexão e pensar primeiramente se precisamos verdadeiramente desse dinheiro.
Não pensar nem poupar para o futuro
É fácil esquecermos-nos de que não trabalharemos para sempre e que é precisamente quando somos mais jovens que devemos poupar para o nosso futuro “eu” reformado. Não pensar em poupar para o futuro é um erro que nos pode sair caro mais tarde. Nunca é demasiado cedo para começar a preparar a sua reforma nem para preparar o seu futuro financeiro.
Fonte: Doutor Finanças