O Governo reconheceu este domingo, 19 de Novembro, a qualidade das obras de emergência da Estrada Nacional Número 1 (N1), centro do País, realizadas pelo consórcio que integra a portuguesa Mota-Engil e que já recuperou um terço do previsto.
“Os trabalhos estão a ser feitos. Visitei estas obras há quase dois meses e meio, e é notável o empenho dos empreiteiros. É gratificante o progresso que podemos observar”, afirmou o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, em Nhamapaza, distrito da Gorongosa.
Em causa, estão as obras de emergência em zonas críticas da N1 a cargo dos empreiteiros Karina Construções, Concity e Mota-Engil África, que consistem na remoção de asfalto em algumas secções e no tapamento de buracos noutras.
“Podemos ver que aqui há um cruzamento da tecnologia nos trabalhos que estão ser executados. Há um que é tapamento adiantado de buracos e resselagem a posteriori, e outros troços que se apresentam em perfeitas condições. Decidimos fazer uma resselagem para homogeneizar com os trabalhos que estão a ser feitos”, acrescentou Carlos Mesquita, de visita ao local.
O governante revelou, igualmente, que as obras já permitiram recuperar um terço dos 77 quilómetros a serem intervencionados.
A N1 atravessa o País, ligando a cidade de Pemba, na província de Cabo Delgado (norte), à cidade de Maputo (sul), com 2477 quilómetros, mas em vários pontos apresenta-se quase intransitável.
“É certo que temos a época chuvosa à nossa frente e os cálculos também são feitos nesta base. É por isso que, mesmo nos finais de semana, os trabalhos decorrem com a máxima força, o que é dignificante”, afirmou o ministro, tendo acrescentado que, apesar de a empreitada estar a decorrer sem sobressaltos, as empresas deverão ainda criar equipas adicionais para a intervenção nos troços mais críticos, para acelerar o ritmo das obras.
Carlos Mesquita revelou também que os empreiteiros responsáveis por esta intervenção de emergência na N1 assumiram o compromisso de se manterem no terreno durante a época chuvosa, que começou em Outubro, para que possam responder a situações pontuais.