Contratar seguros online já se tornou, para muitos consumidores, a única forma de proceder quando se trata de fazer um seguro para a casa ou para o carro.
Tal como acontece com os bancos ou com as compras, tratar de um seguro já não implica deslocar-se fisicamente a um estabelecimento, aguardar a sua vez e ter de escolher os dias úteis e determinadas horas para tratar destes assuntos.
A Internet veio simplificar uma série de processos e os seguros online são apenas mais um sinal de que, hoje em dia, temos praticamente tudo à distância de um clique.
Menos deslocações, menos tempo perdido, menos papel. Aparentemente, são só vantagens. Mas será mesmo assim?
Para muitas pessoas, o principal receio em recorrer à Internet para tratar de assuntos como contas bancárias ou seguros é o receio que este meio ainda causa, não só porque tudo é virtual, mas também porque são muitas as notícias sobre fraudes online.
O preço é, à partida, uma das vantagens competitivas destes seguros. Sem espaços físicos e com um número mais reduzido de funcionários, as empresas que operam apenas online têm a vantagem de poder oferecer preços mais baixos.
Por outro lado, muitas vezes estes preços só são possíveis porque os serviços oferecidos são low cost, ou seja, contemplam apenas as coberturas básicas, que podem não ser o que precisa.
Outra razão por que é difícil comparar é porque não há dois seguros iguais. O que é bom para o seu vizinho pode não dar, à sua casa, a protecção necessária.
Dois automóveis iguais são conduzidos por pessoas diferentes, com antecedentes e necessidades diferentes.
Por isso, não veja apenas os valores que são apresentados nos anúncios. Geralmente abrangem apenas coberturas mínimas para casos muito específicos. Ou podem ser apenas promoções limitadas a um determinado período.
Ou seja, poderá fazer óptimos negócios online, mas tente sempre comparar e avaliar as várias opções. Embora os seguros online sejam mais rápidos e simples, isso não significa que não possa levar o tempo que for necessário para tomar a melhor decisão.
Fonte: Ekonomista