A bolsa nova-iorquina encerrou esta segunda-feira, 13 de Novembro, sem rumo, mas com variações reduzidas, com os investidores na expectativa dos números relativos ao Índice de Preços no Consumidor (IPC) nos EUA.
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice selectivo Dow Jones Industrial Average progrediu 0,16%, ao passo que o tecnológico Nasdaq recuou 0,22% e o alargado S&P500 baixou 0,08%.
O IPC é aguardado com expectativa por ser um dos elementos que influencia a atitude da Reserva Federal (Fed) quando à taxa de juro.
Os números esperados pelos economistas são de uma subida de 0,1%, em termos mensais, graças à baixa dos custos energéticos, em particular, e de 3,3% em termos homólogos, abaixo dos 3,4% do mês anterior.
Depois, ao longo da semana, vão suceder-se um conjunto grande de indicadores, como os preços na produção e, em particular, as vendas do comércio retalhista, na quarta-feira, referentes ao mês de Outubro.
O indicador destas vendas em Setembro tinha surpreendido pelo seu vigor (0,7%), o que provocou inclusive tensão no mercado obrigacionista. Mas desta vez os analistas estão à espera de que tenham caído em Setembro, em 0,3%.
Ao mesmo tempo, vão ser conhecidos os resultados de grandes grupos da distribuição, como a Walmart, da cadeia de grandes armazéns Target, e da especializada em bricolage Home Depot.
Por outro lado, os investidores não pareceram ter sido afectados pela decisão da agência de notação financeira Moody’s de reduzir a perspectiva da dívida dos Estados Unidos da América (EUA), divulgada na sexta-feira depois do encerramento do mercado.
A Moody’s é a única das três principais agências de notação – as outras são a S&P e a Fitch – a manter a nota ‘AAA’ da dívida soberana dos EUA.
Agora, preveniu que, considerando o crescente défice orçamental, na sua opinião, o país iria ter dificuldades de “acesso a crédito” se não houver “redução de despesas do Governo ou aumento das suas receitas”.
Para Jack Ablin, da Cresset, “os investidores mal ligaram à novidade”, uma vez que, justificou, “é a terceira agência de notação a ir nesta direcção. Que a nota esteja na lista para poder ser descida não é surpresa”. Entre as cotadas, menção para a ExxonMobil, que valorizou 1,05% no dia em que anunciou o projecto de liderar a produção de lítio, utilizado nas baterias dos carros eléctricos. O grupo petrolífero possui um local rico em lítio no sul do Estado do Arcansas.