O director da área de investigação do Instituto de Amêndoas de Moçambique, Américo Wassiquete, disse na sexta-feira, 10 de Novembro, durante o primeiro fórum de investimentos de Niassa, que o País atingiu um rendimento de 220 milhões de dólares, nos últimos cinco anos, na exportação da castanha de caju.
Segundo uma notícia da Rádio Moçambique, difundida no sábado, 11 de Novembro, nesse período, Moçambique exportou para o mercado internacional 240 mil toneladas da castanha de caju, sendo que até ao momento é a primeira amêndoa cuja exportação traz mais divisas ao País.
Dissertando sobre o papel do Instituto das Amêndoas na promoção na cultura da macadâmia e de outras amêndoas, Américo Wassiquete disse que depois da castanha de caju, a macadâmia ocupa um lugar expressivo na produção de oleaginosas em Moçambique.
A fonte explica que, olhando para o seu valor comercial, o Governo, através do Instituto de Amêndoas de Moçambique, tende a implementar um quadro de incentivos para o investimento nesta cultura.
Por sua vez, William Prado, director-geral da empresa Niassa Macadâmia, explicou que a sua firma está à procura de investimentos para a instalação de uma indústria de processamento desta cultura, o que pode ser uma mais-valia para a geração de mais postos de trabalho.
Coube ao primeiro-ministro, Adriano Maleiane, dirigir a abertura oficial do Fórum de Investimentos, em representação do Presidente da República, Filipe Nyusi. O evento teve como objectivo atrair investimento público e privado para a área do agro-negócio, com enfoque para a cadeia de valor das culturas de macadâmia, milho, trigo e soja, entre outras culturas, bem como para a área de energia.