O Ministério da Economia e Finanças foi chamado ao Parlamento na segunda-feira, 6 de Novembro, para ser ouvido sobre a execução da Conta Geral do Estado do ano de 2022, tendo informado que, para suprir o défice no Orçamento de 2022, o Governo teve de recorrer a empréstimos internos, tendo sido feito um esforço adicional para travar o crescimento da dívida pública.
Segundo o jornal O País, o titular da pasta das Finanças, Max Tonela, esteve acompanhado pela sua vice, Carla Louveira, e de outros quadros da instituição.
Na ocasião, os governantes falaram dos esforços para travar o crescimento da dívida pública, mesmo em situações de défice orçamental, estimado em mais de 14 mil milhões de meticais, no período em alusão.
“Para o financiamento desse défice, o Governo está a receber, anualmente, empréstimos internos, sobretudo na forma de obrigações do Tesouro, como parte da sua estratégia, fixados dentro do limite previsto pela lei orçamental”, disse a vice-ministra da Economia e Finanças, Carla Louveira.
Outra saída vista pelo Executivo é consolidar reformas para reduzir pressões fiscais da dívida a curto e médio prazo. “Temos também a destacar que, para viabilizar esta medida, estão a ser consideradas reformas que visam criar canais eficientes de participação no mercado de credores não bancários, com destaque para os demais intervenientes participantes do mercado, introduzindo também, assim, o segmento dos investidores institucionais”, acrescentou a dirigente.
A Conta Geral do Estado de 2022 apresentou despesas de mais de 450 mil milhões de meticais e receitas estimadas em mais de 290 mil milhões de meticais, o que corresponde, neste último ponto, a uma realização de 97%.