A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) enalteceu o impacto que a nova ponte sobre o rio Save terá no desenvolvimento do sector logístico, do comércio interno e regional, bem como o contributo para o desenvolvimento sustentável das regiões sul, centro e norte do País.
De acordo com o vice-presidente da CTA para o sector logístico, Éder Pale, a infra-estrutura vai reduzir o tempo de viagem durante o transporte das mercadorias, explicando que, antes da ponte e devido ao estado precário da estrada, “os custos aumentaram de 640 mil meticais para 850 mil. No entanto, vislumbramos uma diminuição destes valores”.
Deste modo, a fonte exortou todos os utentes a assumirem as suas responsabilidades na boa utilização e conservação da nova ponte, contribuindo não apenas através do pagamento das taxas previstas para assegurar a manutenção e retorno dos investimentos aqui aplicados, mas também de forma disciplinada e respeitando os limites de carga e outros procedimentos que garantam a longevidade do projecto.
A construção da ponte começou no fim de 2018, com duração prevista de três anos, mas em 2020 não foi entregue devido à falta de verbas. A infra-estrutura tem capacidade para 50 toneladas, é do tipo suspensa e pré-reforçada, com três vãos de 210 metros e dois de 110 metros, o que perfaz uma extensão total de 810 metros, uma faixa de rodagem de 7,20 metros, separada dos seus passeios laterais por 1,35 metros.