O Governo decidiu extinguir o Gabinete para Implementação do Programa de Emergência, criado em Novembro de 2013, que visava monitorar as obras para a reconstrução de estradas e pontes, destruídas pelas cheias que, naquele ano, assolaram sobretudo a província de Gaza, sul de Moçambique.
A decisão foi anunciada, esta terça-feira, 31 de Outubro, em Maputo, pelo porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suaze, que falava após a 37.ª sessão ordinária daquele órgão soberano.
Suaze, que também é vice-ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, explicou que a extinção se fundamenta no cumprimento da missão que baseou a sua criação, nomeadamente “assegurar a execução dos projectos de engenharia, processos de licitação das obras requeridas e actividades conexas”.
Na altura da sua criação, segundo o porta-voz, citado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM), o Gabinete teria desenhado projectos avaliados em cerca de 180 milhões de dólares, com 40 milhões de dólares provenientes dos cofres do Estado moçambicano e os restantes dos parceiros de cooperação.
Na mesma sessão, o Executivo autorizou o ministro da Saúde, Armindo Tiago, a celebrar e assinar contratos para a instalação de Unidades de Hemodiálise em modelo de parceria público-privada.