O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, reiterou nesta segunda-feira, 30 de Outubro, que o elevado estado de degradação da Estrada Nacional Número 1 (N1) tem comprometido o desempenho satisfatório das empresas nacionais.
De acordo com o responsável, o transporte de mercadoria via terrestre não tem sido viável, uma vez que o tempo de viagem tende a ser cada vez maior, por causa da estrada que não se encontra em condições adequadas.
“Recentemente perdemos um contentor de mil pés. Em termos de valores estamos a falar de 650 mil meticais. O mau estado da via, aliado aos actuais preços dos combustíveis, eleva o custo para o transporte de mercadorias”, explicou Agostinho Vuma, durante um encontro em Maputo com uma delegação do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Em Março último, o Executivo moçambicano anunciou o arranque, este ano, da primeira fase das obras de reabilitação da N1, com um financiamento de 410 milhões de dólares do Banco Mundial.
A extensão total da N1 que precisa de ser reabilitada são 1053 quilómetros dos 2600 da via e, para o efeito, o Banco Mundial indicou em Agosto a disponibilização de 850 milhões de dólares, sendo que quase metade do envelope irá para a primeira fase.