A Corporação Financeira Internacional (IFC), instituição do Banco Mundial, nomeou, esta quarta-feira, 25 de Outubro, a moçambicana Cláudia Conceição como directora regional da África Austral.
No seu novo cargo, Cláudia Conceição irá liderar a estratégia e as operações da IFC em 12 países da região, concebendo e implementando projectos para apoiar o desenvolvimento inclusivo e sustentável do sector privado, o empreendedorismo e a criação de emprego.
Uma notícia publicada esta quarta-feira (25), pelo portal Engineering News, refere que a moçambicana irá, igualmente, trabalhar com parceiros dos sectores público e privado para ajudar a resolver questões prementes de desenvolvimento em Angola, Botsuana, Comores, Essuatíni, Lesoto, Madagáscar, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seicheles, África do Sul e Zimbabué.
“A sua atenção centrar-se-á no aumento do impacto da IFC e no apoio ao desenvolvimento dos sectores do agro-negócio, das infra-estruturas e financeiro da região, no apoio a projectos ecológicos e sensíveis ao clima”, lê-se no mesmo portal.
De nacionalidade moçambicana e portuguesa, Conceição junta-se ao IFC vinda do britânico Standard Chartered Bank, onde mais recentemente desempenhou as funções de CEO e directora-executiva para Angola, tendo desenvolvido fortes relações com os sectores público e privado.
Anteriormente, esteve sediada em Nairóbi, no Standard Chartered Bank, cobrindo a África Oriental e gerindo os principais activos estratégicos na região.
A nova directora do IFC tem um mestrado em Economia pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM) de Moçambique.
“Estamos entusiasmados com a integração da Cláudia na equipa de liderança da IFC em África. Com a sua extensa experiência no sector privado e fortes competências técnicas e de liderança, espero que ela contribua para o impacto da IFC na região da África Austral”, afirmou Sérgio Pimenta, vice-presidente da IFC para África.
Reagindo à sua nomeação, Cláudia Conceição revelou estar entusiasmada por se juntar ao IFC para apoiar o desenvolvimento sustentável e o crescimento inclusivo que tem um impacto positivo em África, e mais especificamente na África Austral. “Estou ansiosa por me reunir com os parceiros e ajudar os países da região a atingir os seus objectivos de desenvolvimento com o apoio de soluções lideradas pelo sector privado”, frisou.