Uma crise global ou uma recessão económica podem significar maior incerteza e volatilidade nos mercados de investimento. As oscilações podem parecer preocupantes, até mesmo assustadoras, mas a turbulência também cria oportunidades.
Será que essa tensão significa que se deve manter afastado e evitar os riscos? Ou deve entrar em acção e procurar as recompensas?
A resposta pode não ser óbvia ou fácil de descobrir. E os padrões históricos podem não fornecer uma direcção clara ou mesmo muitas pistas sobre o que poderá acontecer no futuro.
Razões para investir mais – ou não
As fortes quedas nos preços das acções que ocorrem durante uma crise ou recessão podem representar boas oportunidades para investir. Algumas empresas podem estar subavaliadas pelo mercado. Outras podem ter um modelo de negócio que as torne mais resistentes a uma recessão económica.
Por outro lado, pode haver razões para recuar. Os mercados financeiros tendem a ser cíclicos, com padrões repetidos de expansão, pico, recessão, baixa e recuperação. Até à data, todas as recessões foram seguidas de uma recuperação, mas esta nem sempre foi grande nem ocorreu suficientemente cedo.
Além disso, nem todas as empresas têm o mesmo desempenho nas várias fases do ciclo. Algumas podem não recuperar de uma recessão durante anos. Outras podem não recuperar de todo. Se investir, pode ter ganhos ou perdas. Se não investir, não terá perdas, mas poderá perder as fases iniciais de uma recuperação ou a inflação poderá corroer o poder de compra do seu dinheiro ao longo do tempo.
Como é que se decide? Conheça as suas próprias prioridades
Se estiver numa situação financeira sólida, se o seu horizonte temporal (o período de tempo durante o qual terá um investimento) for longo e se a sua tolerância ao risco for elevada, poderá sentir que quer continuar a investir durante uma crise ou recessão. Se a sua situação financeira for instável, se o seu horizonte temporal for curto ou se a sua tolerância ao risco for baixa, poderá sentir-se mais inclinado a adiar.
Fonte: Dinheiro Limpo