Será conhecido, hoje, 2 de Outubro, o resultado de mais uma avaliação feita pelo Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI) relativa às reformas e avanços até aqui alcançados com vista à retirada do País da “lista cinzenta” internacional.
Moçambique submeteu, nos últimos meses, um relatório àquela instituição para dar a conhecer as acções que tem vindo a desencadear para sair daquela lista de que passou a fazer parte por não ter cumprido algumas exigências relativas às acções de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.
Em Janeiro e Março deste ano, o País já havia recebido avaliações favoráveis do GAFI, situação que, para as autoridades nacionais, poderá continuar a verificar-se.
Citado pelo jornal notícias, o director-adjunto do Gabinete de Informação Financeira de Moçambique (GIFIM), Luís Cezerilo, referiu que os resultados até aqui alcançados são encorajadores e impulsionam expectativas de continuar com as reformas favoráveis.
“Estivemos na Jordânia, recentemente, onde apresentámos o relatório, do qual foi feita uma avaliação. Participámos na discussão “face to face”, onde concordámos com algumas questões e menos com outras, mas existe uma expectativa positiva”, elucidou a fonte.
Cezerilo assegurou que todos os sectores têm-se empenhado para melhorar as questões recomendadas por aquele grupo internacional, o que alimenta grandes expectativas para Moçambique.
“O Governo tudo está a fazer para cumprir o plano em colaboração com os parceiros de cooperação e com todos os sectores que estão envolvidos neste processo”, explicou o responsável.
Sem avançar mais detalhes, Cezerilo garantiu que, neste momento, aguarda-se o parecer daquela organização. “Segunda-feira (hoje) é a data em que teremos a resposta do GAFI sobre o resultado final das nossas discussões”, apontou.
O Gabinete de Acção Financeira Internacional (GAFI) deu apenas dois anos para Moçambique melhorar a sua estrutura de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, a contar desde Outubro de 2022. Se falhar, sofrerá bloqueios nas transacções financeiras internacionais.