O petróleo dá esta quinta-feira, 28 de Setembro, continuidade aos ganhos, impulsionado por uma queda das reservas de crude nos Estados Unidos da América (EUA).
As reservas em Cushing, no estado de Oklahoma, que é o ponto de entrega dos contratos de futuros do WTI, recuaram para 22 milhões de barris, o nível mais baixo desde Julho de 2022, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Departamento norte-americano da Energia. Os números estão a ser vistos como prova de um défice na oferta global da matéria-prima, o que está a impulsionar os preços do crude.
O West Texas Intermediate (WTI, na sigla em inglês), referência para os EUA, valoriza 0,83% para 94,46 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,75% para 97,27 dólares por barril.
No início de Setembro, a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) previu um défice de três milhões de barris de petróleo por dia no quarto trimestre. E com a procura por parte das duas maiores economias, os EUA e a China, a mostrar-se estável, o mercado vê como muito provável que o ouro negro atinja os 100 dólares por barril.
No mercado do gás natural, a matéria-prima negociada em Amesterdão, o TFF, valoriza 3,4% para 40,6 euros por megawatt-hora, num dia em que a Gazprom deu como concluída a manutenção do gasoduto na Sibéria.