Tanto para contratar um seguro de vida, como para transferir o actual para uma nova seguradora, é preciso ter em conta a idade do cliente.
Este é um factor determinante no que toca ao facto de as seguradoras poderem ou não aceitar a realização do contrato, e ainda no prémio a pagar.
Por isso, a idade de um cliente pode ter influência no custo de um seguro de vida. E porquê? Na teoria, quanto mais idade tiver o tomador do seguro, maior será o risco associado que a seguradora considera existir, tendo em conta uma maior probabilidade de ocorrerem doenças, acidentes, lesões e morte.
Ou seja, a lógica funciona: quanto mais velho for um cliente, mais pagará. Por isso, se pretender fazer ou transferir o seu seguro de vida, deve considerar que as seguradoras podem sugerir um prémio elevado a pagar ou até mesmo recusar.
Idealmente, para um seguro de vida, a idade não deve ultrapassar os 40 anos, pois o custo será menor do que se a idade superar os 55. Isto porque, para qualificar o risco de um cliente num seguro de vida, as seguradoras têm em conta a idade actuarial, que considera a data de aniversário mais próxima ao momento em que vai ser assinado o contrato. A data tanto pode coincidir com a sua idade real, como com a idade que irá realizar.
Ou seja, imaginando que completou 54 anos de idade no dia 23 de Abril de 2023, e está a contratar o seguro a 1 de Junho de 2023, a sua idade actuarial é de 54 anos, uma vez que a sua data de aniversário se encontra mais perto do momento em que vai assinar o contrato.
Mas se fizer anos a 23 de Julho de 2023, ao contratar agora o seguro de vida, a sua idade actuarial já será de 55 anos. E, aí, a seguradora já considerará haver maior risco associado e poderá propor um prémio a pagar pela apólice mais elevado, uma vez que este intervalo, por norma, faz diferença para as seguradoras.