O Moza Banco participou, recentemente, na primeira edição do Mozambique Banking, Financial, Services & Insurance, uma conferência que discutiu problemas e soluções para o sector da Banca e Seguros em Moçambique.
Na ocasião, o director Institucional e de Protocolos, Octávio Mutemba, defendeu o reforço das acções de engajamento e envolvimento dos pequenos agricultores rurais, como a chave para o sucesso do processo de inclusão financeira no País.
Octávio Mutemba, citado no comunicado da instituição financeira, tornado público esta quinta-feira, 21 de Setembro, referiu que este grupo social é o principal vector da economia a nível das localidades recônditas, daí que os bancos precisem de estar cada vez mais próximos dos agricultores, oferecendo soluções que se adequem às suas necessidades.
A fonte, que integrou o painel de debate subordinado ao tema “Inclusão Financeira como Motor de Desenvolvimento Económico e Melhoria da Qualidade de Vida”, aproveitou para recordar que o Moza é o banco com maior número de agências a nível das regiões rurais do País, no âmbito da iniciativa governamental “Um Distrito, Um Banco”, na qual as instituições bancárias são convidadas a expandir os seus serviços para fora das áreas urbanas.
Os dados do Inquérito ao Sector Informal (Instituto Nacional de Estatística – 2021) indicam que as actividades económicas neste são exercidas por mais de 13 milhões de pessoas (85% da população activa total), das quais 75% se encontram integradas no sector agrário.
“A aposta no engajamento das comunidades rurais, com particular enfoque nos agricultores, faz do Moza um banco que, mais do que prover serviços financeiros à população, também desempenha um papel cívico de mérito, educando as comunidades para a necessidade de poupar, investir e guardar o seu dinheiro com segurança”, destacou o director Institucional e de Protocolos, acrescentando, igualmente, que o Moza vai continuar a ver no agricultor um agente válido de negócio.
Segundo Octávio Mutemba, uma das estratégias que o Moza Banco encontrou para sensibilizar as comunidades rurais para a necessidade de abrirem uma conta bancária chama-se “Conta com o Moza”, – um programa radiofónico produzido e difundido em línguas locais para melhorar ainda mais o entendimento da importância da inclusão financeira.
“Com este programa, procurámos referências no contexto de cada comunidade para explicar, na sua própria língua, a pertinência dos serviços bancários. Fazemos com que os cidadãos compreendam que o Moza é um parceiro que pode apoiar o seu desenvolvimento, potenciando o alcance dos seus sonhos e objectivos”, assegurou.
O Moza assume-se como um dos “bancos da agricultura” no País potenciando directamente várias culturas de consumo interno e de exportação. E para abranger ainda mais o ramo agrário, estende a sua cobertura à pecuária, financiando a produção e criação dos gados bovino e ovino e apostando na avicultura.