Moçambique registou, no segundo trimestre deste ano, uma variação positiva de 9,5% das importações de bens, tendo totalizado 2,3 mil milhões de dólares contra os 2,1 mil milhões de dólares registados no trimestre anterior.
Os dados constam no relatório mensal da Informação Estatística, divulgado recentemente pelo Banco de Moçambique (BdM) e a que o DE teve acesso.
Segundo o documento, este resultado foi impulsionado, essencialmente, pelo aumento das importações dos Grandes Projectos (GP) que passaram de 242,8 milhões de dólares, no primeiro trimestre, para 401,3 milhões no trimestre seguinte, significando, assim, quase o dobro das importações.
Excluindo os GP, as importações moçambicanas resultaram em 1,8 mil milhões de dólares, no segundo trimestre, um valor quase inalterado quando comparado com o período anterior.
Em termos de categorias de bens, segundo o BdM, o destaque vai para os bens intermédios e bens de consumo, que custaram ao País 748 milhões de dólares e 550,8 milhões, respectivamente.
Assim, no período em análise, o País importou menos combustível que no primeiro trimestre. “No segundo trimestre, a factura de combustível fixou-se em 313,6 milhões de dólares contra os 381,5 milhões registados no trimestre anterior”, refere o documento.
A África do Sul foi o principal país de origem das importações moçambicanas, com um peso de 23,2% do total, e que corresponde a 481 milhões de dólares, seguida pela China, Emirados Árabes Unidos, Índia e Singapura, com 14,4%, 12,7%, 7,4%, e 5,9% do peso total dos gastos do País, respectivamente.
