O petróleo continua a valorizar perto de máximos de Novembro do ano passado. O mercado continua a ser influenciado por cortes nas exportações e na produção pela Arábia Saudita e Rússia. Desde meados de Junho as duas variantes de crude já subiram cerca de 30%.
O West Texas Intermediate (WTI), benchmark para os Estados Unidos da América, soma 1,02% para 92,41 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,91% para 94,82 dólares, após ter chegado a tocar os 95 dólares esta terça-feira.
“Riscos de uma subida de curto prazo até aos 100 dólares podem estar a aumentar com o actual impulso nos preços, mas temos pouca convicção de que possa ser sustentável”, disse à Bloomberg o analista do Saxo Capital Markets, Charu Chanana. “A inflação mais elevada pode significar um maior aperto da política monetária e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) e aliados não podem controlar o lado da procura”, acrescentou.