O vinho rosé é conhecido pela sua bela cor rosada que, dependendo das castas e técnicas de vinificação utilizadas, varia desde a cor de casca de cebola a salmão, e de rosa pálido a groselha.
São vinhos com características de brancos (delicados), mas que recebem alguma da personalidade dos vinhos tintos (cor, taninos), o que modifica bastante a sua estrutura gustativa.
Geralmente de baixo teor alcoólico, com corpo leve, sem grande riqueza aromática e de sabor mais adocicado são feitos por quase todos os produtores e dá a ideia que está na moda inclui-los em gama.
Mas como é que se faz um vinho rosé?
Na verdade, apesar de não existirem uvas de cor rosé, há quatro formas de fazer este tipo de vinho:
- Directamente à prensa: As uvas tintas, depois de colhidas, desengaçadas e esmagadas, são prensadas. Para evitar oxidação e sabores herbáceos, a prensagem deve ser suave e rápida. Aqui, o mosto que já contém alguma cor, começa a fermentar (processo idêntico ao do vinho branco). O resultado final é um vinho leve, fresco e de cor rosa pálido.
- Sangria – É o subproduto da produção de um vinho tinto, em que existe contacto pelicular (mosto com películas) por um período de seis a 48 horas, dependendo da intensidade de cor desejada pelo produtor. Depois, as películas são separadas do líquido (sangria) e a fermentação inicia-se ou continua produzindo rosé. Os vinhos produzidos com este método costumam ser rosés mais escuros, mais encorpados e mais alcoólicos.
- Corte – Com um baixo controlo no produto final, é a mistura de vinho tinto e de vinho branco já vinificado (isto é, após a fermentação), sendo um processo mais arriscado e menos benéfico para um rosé.
- Mistura de uvas tintas e brancas – Neste processo, as uvas são misturadas antes da fermentação. É um processo pouco utilizado, devido à dificuldade de controlo do produto final.
E como o calor está a chegar, txim txim e bons rosés!
Fonte: Vinha