A startup japonesa, Alt Inc, criou clones digitais para acabar com a presença obrigatória em reuniões online de trabalho. A ideia é que um avatar, com um elevado grau de semelhança física, os mesmos gestos e a mesma voz, possa substituir o seu patrão durante essas actividades burocráticas do dia-a-dia.
Para o CEO da empresa, Kazutaka Yonekura, o objectivo do clone digital é tornar a vida das pessoas mais simples, além de permitir que se vejam livres de compromissos que considerem pouco importantes.
Segundo o portal Zap Aeiou, com alguns ajustes, o avatar virtual pode vir a ser usado por profissionais de saúde na triagem pré-consulta ou por trabalhadores na área de recursos humanos para entrevistarem candidatos a uma vaga de emprego, explicou Yonekura.
Para criar o gémeo digital, são usadas informações públicas do “exemplar verdadeiro”, tais como fotografias, vídeos e tudo aquilo que o utilizador partilha nas redes sociais. O clone pode acompanhar as mudanças do seu “dono” ao longo da vida e desenvolver novos hábitos e até novos penteados, por exemplo.
Embora tentadora a ideia de ter alguém para nos substituir nas actividades rotineiras mais aborrecidas, é necessário desembolsar uma quantia significativa para ter um clone digital – cada avatar custa 140 mil dólares (cerca de oito milhões meticais).