A Cratera de Ngorongoro, na Tanzânia, Património Mundial da UNESCO, está localizada no distrito com o mesmo nome (Ngorongoro), a oeste da cidade de Arusha, e é a maior caldeira vulcânica inactiva, intacta e não preenchida do mundo.
Formou-se na sequência de erupções vulcânicas há cerca de três milhões de anos. Esta maravilha tem 610 metros de profundidade e o seu chão cobre 260 quilómetros quadrados. O chão da cratera está a 5900 pés acima do nível do mar e está repleto de todo o tipo de vida selvagem, o que lhe valeu um lugar na lista das Sete Maravilhas Naturais de África.
Embora alguns vulcões da mesma área ainda estejam activos, as erupções são muito raras e o vulcão da cratera de Ngorongoro está extinto. Há vários cursos de água que entram e saem da cratera, formando o lago salgado sazonal no centro, conhecido como Lago Magadi. Há também nascentes e géiseres na cratera, o que a torna uma atracção mundialmente procurada para visitar.
O Lago Magadi é muito salgado e denso, sendo quase possível caminhar sobre a sua superfície. Os elevados níveis de salinidade também lhe conferem a sua famosa tonalidade cor-de-rosa, mas não provém apenas dos sais, é influenciado também pelos milhares de flamingos cor-de-rosa que afluem ao lago.
Outro fenómeno do lago é o facto de encolher muito na estação seca, transformando-se numa espessa salina cristalina. Os animais esperam por esta estação para obterem a sua dose de sal.
Aqui, os turistas desfrutam da vida selvagem, desde os “cinco grandes” até uma longa lista de herbívoros e hipopótamos nos pântanos da cratera. De facto, Ngorongoro alberga a única prole de leões conhecida por trepar às árvores, o que a torna uma atracção turística de visita obrigatória.
Uma viagem de um dia a partir da cidade de Arusha é uma das excursões mais procuradas na Cratera de Ngorongoro. Permite-lhe tirar o máximo partido da área enquanto caminha pela terra onde o homem mais antigo andou. O passeio inclui uma opção para um piquenique, que é um cenário muito romântico com as planícies do Serengeti espalhadas à sua frente.



Fonte: Futher Africa