A empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) espera recuperar, nos próximos seis meses, mais de cinco milhões de dólares com a venda de peças sobressalentes e ferramentas em desuso, que foram compradas para os seus aviões, informou esta quinta-feira, 31 de Agosto, a Agência de Informação de Moçambique.
O gestor de projectos de reestruturação da LAM, Sérgio Matos, citado pela agência, explicou que são peças sem nenhuma utilidade para aquela companhia aérea e que o valor está sujeito à verificação do valor actual de mercado.
“Foram identificadas peças sobressalentes e ferramentas de aeronaves abandonadas no armazém da LAM. O departamento técnico da companhia está a proceder à caracterização das peças sobressalentes e das ferramentas com a lista de inventário para a eliminação daquelas que não têm utilidade para a empresa”, disse Matos, em conferência de Imprensa.
No que concerne à pontualidade operacional, o responsável afirmou que se registam melhorias significativas, de uma média baixa de 75% em Março, para 84% em Junho de 2023, e redução do número de atrasos de 230 em Março, para 146 em Junho de 2023. “Esperamos que a tendência se mantenha”, anotou.
A fonte acrescentou que, actualmente, as aeronaves demoram menos tempo no hangar e que a disponibilidade das mesmas também melhorou devido à realização de manutenção programada durante a noite.
Sobre o serviço ao cliente, Sérgio Matos anunciou o recrutamento de dez jovens e que a equipa de assistência nos principais aeroportos de Maputo e Joanesburgo melhorou a visibilidade da LAM e a qualidade do atendimento. “Foi igualmente reforçada a marca LAM com faixas, sinalização e outros materiais de marketing nos aeroportos internacionais de Maputo e Beira, em Moçambique, e Oliver Tambo, na vizinha África do Sul”, disse.