O Governo moçambicano aventa a possibilidade de concessionar a Estrada Nacional Número 7 (N7) a privados, como forma de garantir a manutenção de rotina no troço de aproximadamente 500 quilómetros da rodovia que liga o distrito de Vandúzi, em Manica, e Zóbue, em Tete, na fronteira com a República do Maláui.
O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, que visitou no último sábado, 19 de Agosto, a rodovia, afirmou ser preocupante o actual estado do piso da via, com buracos em quase toda a sua extensão.
Segundo Mesquita, a N7 é de vital importância, pois dinamiza e catapulta a economia da província de Manica e é importante para os países do hinterland, que a usam para ter acesso ao porto da Beira. Daí a urgência da reabilitação visando proporcionar melhor comodidade aos automobilistas.
O governante assegurou que enquanto se discute a mobilização de fundos visando a intervenção de vulto em toda a extensão da rodovia os empreiteiros vão intervindo nos locais mais críticos.
“Temos vindo a discutir com os parceiros para ver se conseguimos fundos para fazer uma intervenção em toda a extensão da N7 e outras estradas do País, como a N1, sendo que algumas serão posteriormente concessionadas à gestão privada”, disse o ministro.
Para tal, acrescentou que, neste momento, o Governo, através da Administração Nacional de Estradas (ANE), está a aplicar mais de mil milhões de meticais para a reabilitação de emergência e manutenção periódica de 151 quilómetros, entre Catandica, em Manica, e Changara, em Tete.
“Os trabalhos incluem o tapamento de buracos, estabilização da base, revestimento superficial duplo e manutenção de rotina”, vincou o responsável.