O Presidente angolano, João Lourenço, anulou, esta quarta-feira, 2 de Agosto, os contratos com as empresas Quenda e Cipro que iriam fornecer equipamentos e construir um centro de formação aeronáutico no Novo Aeroporto Internacional de Luanda (NAIL) por falta de condições.
Segundo o despacho presidencial n.º 187-23, consultado pela Lusa, o consórcio Quenda Business Initiative e CIPRO- Projectos, Fiscalização e Obras Especiais iria desenvolver duas empreitadas: uma para acabamento e apetrechamento da secção protocolar VIP, fabrico e fornecimento de infra-estruturas externas e equipamentos do NAIL, e outra para a construção e apetrechamento do centro de formação aeronáutico.
A entrada em vigor destes contratos dependia de algumas condições, nomeadamente a obtenção do visto favorável do Tribunal de Contas, a operacionalização do financiamento e a recepção do down payment pelo fornecedor.
No entanto, mais de dois anos depois da assinatura dos contratos, estas condições não foram cumpridas, o que, associado à não entrega da caução a que as empresas estavam obrigadas determinou a invalidez dos contratos, segundo o despacho assinado pelo Presidente João Lourenço.