A Adega Pyramid Valley, com sede em North Canterbury, Nova Zelândia, formou uma parceria com a empresa neozelandesa Oritain, especializada em provar a origem de diferentes produtos, para verificar a proveniência dos seus vinhos.
Ambos os parceiros sugeriram que o sistema poderia contribuir para prevenir fraudes em vinhos de forma mais geral, mas ainda é cedo.
Entretanto, já foi testado em vinhos da colecção Botanicals, nomeadamente com Pinot Noir e Chardonnay de parcelas de vinhedos localizadas a apenas alguns metros de distância. Os rótulos das garrafas trazem um código QR que atesta a garantia. “Estávamos à procura de uma maneira de fornecer duas garantias aos nossos valiosos clientes. Em primeiro lugar, que os vinhos são 100% do lugar de onde dizemos que vêm e, em segundo, fornecer a verificação da sua proveniência a qualquer momento da vida de um vinho”, disse Steve Smith, que comprou a Pyramid Valley junto com Brian Sheth em 2017.
O CEO da Oritain, Grant Cochrane, referiu que a tecnologia permite dar ao consumidor a capacidade de rastrear o seu vinho desde a videira ao barril e à garrafa. “É um avanço importante para os produtores, fornecendo um nível de rastreabilidade como nenhum outro. À medida que uma videira cresce, ela absorve uma proporção única de elementos, dependendo do meso clima, altitude, precipitação, tipo de solo e condições de cultivo”.
Esta proporção está “impressa” nas uvas e a Oritain é capaz de identificá-la no vinho acabado. Essa, contudo, não é a primeira pesquisa ligada a marcadores químicos que podem conectar o vinho ao seu local de origem.