O petróleo continua a valorizar, impulsionado pelo corte de produção da matéria-prima anunciado pela Arábia Saudita e pela Rússia.
Os sauditas anunciaram ontem (3) a extensão do corte voluntário de um milhão de barris por dia – que vigora desde o início de Junho – até ao mês de Agosto. Pouco depois, a Rússia anunciou uma redução de 500 mil barris por dia no mesmo mês para tentar estabilizar os preços do petróleo.
A menor oferta deu alento ao ouro negro, uma vez que os cortes dos dois países representam cerca de 1,5% da produção mundial e elevam o total de produção da Organização dos Países Produtores de Petróleo e aliados (OPEP+), para os 5,16 milhões de barris por dia.
O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – sobe 0,63% para 70,23 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte – negociado em Londres e referência para as importações europeias – soma 0,59% para 75,09 dólares por barril. No mercado do gás natural, a matéria-prima negociada em Amesterdão, o TTF, valoriza 0,6% para 34,12 euros por megawatt-hora