O fulgor da recuperação pós-covid parece estar a perder-se na segunda maior economia do mundo, cujos dados macro têm sido mistos nos últimos tempos.
A actividade industrial na China está a crescer a um ritmo mais lento, de acordo com os dados do índice de gestor de compras (PMI) de Junho, à medida que o fulgor da reabertura da segunda maior economia do mundo se vai esgotando.
O indicador divulgado esta segunda-feira, 3 de Julho, pela Caixin e pela S&P Global, caiu para 50,5 em Junho, depois de ter chegado a 50,9 em Maio, mostrando assim um sector secundário em expansão, mas a um ritmo mais baixo. Estes valores não destoam muito do PMI oficial compilado pelo Governo local, cuja leitura de Junho apontou para 49,0.
O economista sénior da Caixin, Wang Zhe, reconheceu que “uma série de dados macro recentes sugerem que a recuperação na China ainda não encontrou uma base sustentável”, pedindo mais apoio à economia do gigante asiático.
Depois de atingir máximos de 11 meses em Maio, o subindicador referente à produção industrial recuou ligeiramente, ao mesmo tempo que os custos das matérias-primas mostraram a maior queda desde Janeiro de 2016.
Um sinal de preocupação é a queda do emprego pelo quarto mês seguido, dado o fraco crescimento no lado das vendas e a necessidade de redireccionar a produção.