O Banco de Moçambique (BdM) recomendou recentemente, em Maputo, o reforço da capacidade institucional por parte dos sectores relevantes na cadeia de exploração do gás natural liquefeito no País, por forma que evitem o risco de sonegação de impostos.
De acordo com o director do Departamento de Licenciamento e Controlo Cambial do BdM, Paulo Mondlane, as instituições devem estar dotadas de equipas bem treinadas para que haja uma monitoria à altura do nível de sofisticação dos projectos.
“O acompanhamento técnico precisa também de ser muito reforçado, sobretudo nos dias actuais, de modo que as expectativas criadas no âmbito das negociações para a exploração dos projectos sejam materializadas”, explicou.
Intervindo na Conferência Internacional Sobre Tributação da Indústria Extractiva, o responsável do Banco acrescentou que, existindo equipas bem preparadas e meios adequados de trabalho, o País poderá prosperar e usar devidamente os lucros provenientes dos grandes projectos.
O evento organizado pela Autoridade Tributária de Moçambique decorreu em Maputo sob o lema “Recursos Minerais Energéticos Como Vector Para a Sustentabilidade Económica Global” e contou com a participação de especialistas na matéria, membros do Governo e pessoas interessadas pela área.