A ExxonMobil Moçambique em parceria com a Fundação MASC (Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil) anunciaram as suas iniciativas de empoderamento das mulheres em Palma, “Movimento Wanawake” (“mulheres” em swahili) e “Kuinua” (“erguer as comunidades” em swahili).
Num comunicado tornado público esta sexta-feira, 16 de Junho, a empresa refere que as iniciativas de restauração dos meios de subsistência, Wanawake Movement e Kuinua, centram-se na capacitação económica das mulheres e raparigas afectadas pelo conflito no distrito de Palma através do artesanato.
Estas iniciativas apoiarão os beneficiários, melhorando as capacidades de liderança, as competências artesanais, as oportunidades económicas, as competências de gestão empresarial e a oferta de produtos femininos. Os programas também reforçarão as capacidades das mulheres para participarem em iniciativas de construção da paz nas suas comunidades, transformando-as em embaixadoras da paz.
O principal objectivo do Movimento Wanawake é garantir melhores meios de subsistência e a resiliência das mulheres contra os efeitos do conflito e do clima através da capulana, um tecido enraizado na cultura moçambicana e utilizado nos lares nacionais. O Movimento Wanawake pretende beneficiar directamente mil mulheres no distrito de Palma.
A iniciativa Kuinua apoiará as mulheres através da produção de artesanato, utilizando a tecelagem tradicional para criar fontes de subsistência sustentáveis entre raparigas e mulheres deslocadas internamente e comunidades de acolhimento. Cinquenta grupos, totalizando 250 mulheres e raparigas, serão os beneficiários directos desta iniciativa.
“A nossa experiência provou que, ao capacitar as mulheres, estamos a reforçar não só a sua família, mas também a sua comunidade”, disse Arne Gibbs, director-geral da ExxonMobil Moçambique. “Estamos empenhados no empoderamento das mulheres, apoiando iniciativas que geram rendimentos e, em última análise, apoiam o desenvolvimento e a prosperidade das comunidades moçambicanas.”
Já o director executivo da Fundação MASC, João Pereira, partilhou que a missão da sua instituição “é contribuir para um Moçambique melhor. Comprometemo-nos a apoiar e a capacitar os grupos mais marginalizados, particularmente os jovens e as mulheres, para que possam ultrapassar as barreiras políticas e económicas. Através desta parceria estamos a ajudar e continuaremos a ajudar estes grupos”.