O Governo, através do secretário de Estado da província de Nampula, Jaime Neto, defendeu nesta quinta-feira, 8 de Junho, o envolvimento urgente do sector privado na indústria do caju no País, de modo a incrementar os níveis de produção e comercialização do produto.
Intervindo na cerimónia de abertura da primeira Reunião Nacional de Concertação dos Actores da Cadeia de Valor do Caju em Moçambique, Jaime Neto, que falava em representação do ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, explicou que o caju é uma importante cultura de rendimento para o País e envolve mais de 1,4 milhões de pequenos agricultores no seu cultivo, ajudando à criação de postos de trabalho e ao aumento dos rendimentos.
“A participação do sector privado é crucial para catapultar a promoção da cultura do caju no País. Precisamos de criar mecanismos para estimular a indústria e desenvolver a nossa economia”, referiu.
Segundo o governante, é importante que sejam solucionados os grandes problemas existentes em torno da cadeia de valor do caju.
No dia 17 de Maio, o Parlamento aprovou, em definitivo e por consenso, a proposta de Lei do Caju, com o objectivo de estabelecer os princípios que estimulem, promovam e garantam um ambiente apropriado para o agro-negócio do caju com justo equilíbrio em toda a sua cadeia de valor, na política de fomento do caju e na promoção da investigação.
A lei visa ainda estimular a competitividade entre os actores e garantir a segurança e tranquilidade necessárias aos investimentos no subsector do caju, no sentido de estabelecer, entre outros objectivos, os procedimentos da comercialização, do processamento, da exportação e das taxas de sobrevalorização da castanha de caju em bruto e da amêndoa.