O optimismo gerado pela decisão da Arábia Saudita de cortar na produção foi substituído pelo sentimento de cautela em torno do futuro da procura pelo ouro negro e o petróleo caminha para uma segunda queda semanal.
O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – desvaloriza 0,63% para 70,84 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – sobe também 0,63%, mas para 75,48 dólares por barril.
O preço na China mantém-se entre a estagnação e a queda, o que está a preocupar o mercado sobre a procura futura do maior importador de ouro negro do mundo.
O índice de preços no consumidor (IPC), principal indicador da inflação na China, registou em Maio um aumento homólogo de 0,2%, depois de ter ficado por 0,1%, o menor ritmo de crescimento no espaço de um ano e uma queda significativa do aumento de 0,7% contabilizado em Março.
Os dados divulgados pelo Gabinete de Estatística da China ficaram, ainda assim, abaixo do previsto pelos analistas, que esperavam uma inflação homóloga a rondar 0,3%.
O índice de preços ao produtor (PPI), que mede os preços à saída das fábricas, caiu 4,6%, uma queda mais acentuada do que a registada no mês anterior (-3,6%), aprofundando a deflação em Maio.